Um psicopata de 23 anos foi preso por tirado a vida de 6 taxistas em Porto Alegre e em Santana do Livramento. O assassino Luan Barcelos da Silva foi criado pelo avô que foi taxista por 30 anos.
Luan escolhia suas vítimas pegando um taxi qualquer, pedia para ser levado até um lugar ermo e depois simplesmente atirava, sem nem ao menos dar voz de assalto. Com o pai de família morto, Luan se apoderava dos valores e deixava o veículo no local. Esse bandido disse que roubava para pagar o aluguel, como se isso pudesse aliviar a dor dos filhos, esposas e outros parentes de quem abreviou a vida.
O que Luan cometeu é chamado de latrocínio impróprio. Roubo é tirar uma coisa móvel usando uma ameaça grave ou violência. Latrocínio é quando dessa violência, acaba ocorrendo uma morte. No caso o bandido Luan matava e depois tirava os valores, invertendo o processo. De qualquer forma, a pena para o latrocínio é de 20 a 30 anos. Se receber a pena mínima para cada um dos 6 homicídios iria ter que ficar até os seus 143 anos.
Segundo o delegado que o interrogou, o rapaz cometeu os crimes de forma aleatória. “Ele parava no ponto de táxi, fazia a corrida, não anunciava o assalto, apenas atirava na cabeça e roubava a quantia que encontrava”.
Infelizmente isso não vai acontecer.
O Brasil proíbe a prisão perpétua. O máximo que alguém pode ficar atrás das grades são 30 anos, ou seja, aos 52, no máximo Luan vai poder sair para matar por ai, sem que ninguém o incomode. Mesmo que ele fosse condenados por outros crimes, o máximo de pena continua os mesmíssimos trinta anos. Ou seja, Luan, hoje, tem licença para matar. Pior ainda é que não se pode nem pensar em mudar isso sem uma nova constituição. Luan pode matar mais quantas pessoas quiser, pode estuprar, assaltar seja lá o que for, pois não vai ficar nem um diazinho a mais graças aos nossos legisladores e aos juristas que pregam direitos humanos para desumanos.
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